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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Magusto em honra a S. Martinho
No dia 13 de Novembro realizou-se o magusto da Paróquia. Foi um bom convivio, onde toda a população quis participar.
Breve história da freguesia de Ariz
Ariz é uma freguesia Portuguesa, do concelho de Marco de Canaveses, com 4,07 km2 de area e 1843 habitantes (2011). Densidade: 452,8 hab\km2
História administrativa/biográfica | |||||
A freguesia de São Martinho de Ariz era abadia da apresentação do Convento de São João Baptista de Alpendurada, no antigo concelho de Benviver. Por Decreto de 31 de Março de 1852, passou a fazer parte do concelho do Marco de Canaveses. Arcediagado de Benviver (século XII). Comarca eclesiástica de Sobretâmega - 1º distrito (1856; 1907). Segunda vigararia do Marco de Canaveses (1916; 1970).
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A freguesia de Ariz situa-se na parte sul do concelho do Marco de Canaveses. A antiguidade do seu povoamento pode ser aferida pela Necrópole da Feira Nova, apesar da sua datação não estar ainda completamente determinada.
Trata-se de uma necrópole de incineração que conservava algum espólio, caso dos vasos de cerâmica comum recolhidos. As sepulturas teriam uma pequena dimensão e seriam constituídas por caixas rectangulares, feitas de lajes de pedra e cobertura do mesmo material. A existência de uma moeda do século IV d. C. permite fazer supor que o local terá sido habitado no período Romano.
Ainda do passado arqueológico da freguesia, uma palavra para a Tapada das Eirozes, necrópole de incineração do século IV. Como acontecia com a Necrópole de Fraga, em Alpendorada, a aldeia a que pertenceu o cemitério de Eirozes era servida pela estrada que seguia ao longo da margem esquerda do Tâmega, ligando Tongobriga à «villa» que existia em Várzea do Douro.
A freguesia está registada na documentação oficial desde 1046, então como «villa Alarizi». Vem também referida no foral de D. Manuel I ao concelho de Bem-Viver, em 1514. Ariz fez parte desse município até meados do século XIX, altura das grandes reorganizações administrativas do nosso país.
A paróquia foi constituída, como se pode ver pelo primeiro documento relativo a Ariz, em data anterior à fundação da Nacionalidade. Num outro documento, de 1068, aparece uma referência à «Ecclesia Sancto Martino» (Igreja de S. Martinho)
Segundo alguns autores, existiu em Ariz um convento de freiras beneditinas, transformado posteriormente em abadia secular. Não há qualquer vestígio desse edifício, nem sequer uma prova documental. O que se sabe, em termos eclesiásticos, é que a paróquia foi uma abadia do Mosteiro de Alpendorada.
Durante alguns anos, funcionou em Ariz a sede do já referido concelho de Bem-Viver. No lugar de Feira Nova, existe ainda hoje a antiga Casa da Câmara. Juntamente com o Monte da Forca, a que adiante daremos mais destaque, representa um passado politicamente importante para a freguesia.
Um dos pontos de interesse turístico em Ariz é a Igreja Paroquial de S. Martinho. Construída a uma altitude de superior a duzentos metros, em lugar altaneiro, é toda em pedra caiada de branco. Tem altar-mor e dois altares laterais.
No lugar de Carrais, encontra-se uma pequena ermida em honra de Santa Eulália. De uma só nave, tem altar em talha antiga. No frontispício, destaca-se um desenho de flor-de-lis. Já é referida nas «Memórias Paroquiais» de 1758.
Ainda uma breve referência à Casa Grande da Feira Nova. Foi habitada por António Joaquim Vieira de Guimarães, fidalgo da Casa Real e Conde de Ariz. Após a sua morte, o título nobiliárquico foi extinto por não ter deixado descendência.
Visite-se também o Monte da Forca, recordação das antigas Justiças, onde ainda se levantam duas colunas de quatro metros de altura e o encaixe para uma trave de madeira. Era aí que se prendiam os corpos dos condenados à morte.
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