Este ano foi sugerido pelo padre Carlos, que este tempo fosse aproveitado por todas as famílias da nossa paróquia na construção de um presépio.
Todos os domingos será dada uma catequese alusiva a cada um dos elementos a colocar.
O primeiro elemento é a cabana.
1º DOMINGO ADVENTO
Ano da Fé
- Viver, celebrar, testemunhar a Fé
«A
Porta da Fé (cf. Actos 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e
permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar
este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar
pela graça que transforma.
Atravessar
esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira» (Bento XVI).
«É
necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização,
para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar
a fé».
O
Ano
da Fé teve início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do
Concílio Vaticano II, e completam-se
vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, «verdadeiro fruto» do
II Concílio do Vaticano.
Foi
elaborado «com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da
fé», e «como instrumento ao serviço da catequese» e
terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de
Novembro de 2013.
Qual o
objetivo:
Redescobrir
a identidade cristã e o dom da fé, para uma «autêntica e renovada conversão ao
Senhor» Jesus Cristo. A motivação fundamental deste objetivo é esta: «Não
podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida».
Primeiro fruto
esperado - fé professada
Uma
adesão mais consciente e pessoal ao Evangelho de Jesus Cristo. «Queremos
celebrar este Ano de forma digna e fecunda.
Deverá
intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo
a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo
num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver.
Teremos
oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e
nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias,
para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de
transmitir às gerações futuras a fé de sempre.
Neste
Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as
realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão
do Credo» (Bento XVI).
CONSTRUIR O PRESÉPIO
Em
clima de oração
Pai
ou Mãe:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Ó Deus, que reúnes a nossa família na fé e no amor: abre o nosso coração
à Tua Palavra e faz que a vivamos no dia-a-dia da nossa vida, em nossa casa e
fora dela, no nosso trabalho e em toda a parte, agora e sempre.
Momento de silêncio
Pai
ou Mãe:
Vamos acolher o Menino Jesus com um sorriso,
sinal de alegria. Queremos que Jesus entre na nossa casa, que ela seja
como a casa de Deus, que está sempre aberta e nos convida a celebrar a fé. Vamos construir o estábulo, que vai fazer
parte do nosso presépio. Ele simboliza a casa onde Deus mora. Na família
construímos a casa, como da nossa casa se tratasse, para acolher
Jesus que quer morar connosco, porque Ele
é o Emanuel o Deus connosco.
- A partir da
base, do tamanho de uma folha A4 (29 cm por 21 cm) constrói o espaço, onde
vais colocar a manjedoura.
Rezar: Num só
coração e numa só alma, rezemos como Jesus nos ensinou:
Todos: Pai Nosso...
Pai
ou Mãe:
Assisti, Senhor, a nossa família, imploramos humildemente a Vossa bênção, para que, estando
em casa, encontremos em Vós um refúgio, ao sairmos, Vos tenhamos por
companheiro, ao regressarmos, Vos sintamos como hóspede, até que um dia
cheguemos felizmente à morada para nós preparada na casa do Vosso Pai. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito
Santo.
Rezar: Fixando os
olhos em Maria, Mãe de Jesus e modelo da Igreja, rezemos também:
Todos: Avé Maria...
Pai
ou Mãe: Senhor Jesus Cristo: Tu quiseste habitar no meio dos homens e, depois
da ressurreição, Te fizeste companheiro dos discípulos de Emaús, entraste em
sua casa e com eles partilhaste o pão e o vinho, vem também habitar connosco
nesta nossa nova casa. Aqui, e no coração de cada um de nós, haverá sempre um
lugar para Ti. Tu estarás sempre presente nos momentos de oração, compreensão,
perdão e dedicação que juntos queremos viver e partilhar. Senhor Jesus:
Convidamos-Te para a nossa casa. Queremos que sejas nosso convidado, em cada
dia e em cada momento da nossa vida.
LITURGIA DA
PALAVRA
- 1ª Leitura: Jeremias 33,14,16; Salmo: Salmo 24; 2ª Leitura: 1 Tes 3,12-4,5 e Evangelho: São Lc 21,25-28.34-36
VAMOS RENOVAR A PARTIR DE DENTRO
LITURGIA
DA PALAVRA: 1ª
Leitura Baruc 5, 1-9; Salmo Sl 125 (126); 2ª Leitura Filipenses 1, 4-6.8-11 e Evangelho São Lucas 3, 1-6
2º DOMINGO ADVENTO
Ano da Fé
- Celebrar, viver, testemunhar a Fé
Desejamos que
este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar
a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma
ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na
liturgia, particularmente na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha
a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força» (Conc. Ecum. Vat.
II, Const. sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum
Concilium,
10). Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos
crentes cresça na sua credibilidade.
Descobrir
novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada (Cf. João
Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS
86 (1994), 116) e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso
que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano.
Não foi sem
razão que, nos primeiros séculos, os cristãos eram obrigados a aprender de
memória o Credo. É que este servia-lhes de oração
diária, para não esquecerem o compromisso assumido com o Batismo. Recorda-o,
com palavras densas de significado, Santo Agostinho quando afirma numa homilia
sobre a redditio symboli (a entrega do Credo):
«O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e que hoje
proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais está edificada com
solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada no alicerce seguro que é Cristo
Senhor. E vós recebeste-lo e proferiste-lo, mas deveis tê-lo sempre presente na
mente e no coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças
e não o esquecer durante as refeições; e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso
coração continue de vigília por ele» (Sermo 215, 1).
A liturgia desse tempo é cheia de símbolos eclesiais e tem um caminho
que conduz para a celebração da chegada do Messias, no coração dos fiéis.
Advento é tempo de evangelização nas comunidade. Cultiva-se a chegada do
Messias, Filho de Deus, em seu projeto de vida nova, liberdade, partilha e
fraternidade.
No advento a Igreja vive a experiência de evangelização e a
concretização do Reino, Reino anunciado por Jesus. "Somos Igreja que
evangeliza".
A segunda semana
convida-nos, por meio de João Batista a “preparar os caminhos do Senhor”; isso
é, a manter uma atitude de permanente conversão.
Segundo
fruto esperado - fé celebrada - Uma liturgia
simples e bela, sinal da comunhão entre Deus e os seres humanos. «Será uma
ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia,
particularmente na Eucaristia, que é ‘a meta para a qual se encaminha a ação da
Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força’» (Bento XVI, «A Porta da
Fé», 9).
CONSTRUIR O PRESÉPIO
Em clima de
oração
Pai
ou Mãe:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Ó Deus, que reunistes a nossa Família na fé e no amor: abre o nosso
coração para acolher Jesus que vem e quer ficar connosco. Ajuda-nos a criar um espaço acolhedor onde Jesus possa
nascer e possa viver sempre no meio da nossa família.
Leitor: Leitura do
Evangelho de São Lucas
Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias
Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e
deitado numa manjedoura.» Palavra do Senhor
Momento de silêncio
Leitor: A
manjedoura é como o altar que acolhe Jesus que se deixa imolar por cada um de
nós. É um espaço de acolhimento, de conforto
- Dentro da casa (cabana), vamos
colocar a manjedoura
Rezar: Num só
coração e numa só alma, rezemos como Jesus nos ensinou:
Todos: Pai Nosso...
Rezar: Fixando os
olhos em Maria, Mãe de Jesus e modelo da Igreja, rezemos também:
Todos: Avé Maria...
Pai
ou Mãe:
Senhor, nós Vos louvamos pela nossa família e agradecemos a Vossa presença no
nosso lar. Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir o nosso compromisso
de Fé na Igreja e de participar da vida da nossa comunidade.
Ensinai-nos a
viver a Vossa palavra e o novo mandamento do amor.
Concedei-nos a
capacidade de reconhecer as nossas diferenças
de idade, de sexo, de carácter, para nos ajudarmos mutuamente, para
perdoarmos as fraquezas, reconhecermos os nossos erros e vivermos em harmonia.
Dai-nos,
Senhor, boa saúde, trabalho com salário justo e um lar onde possamos viver
felizes.
Ensinai-nos a
tratar bem os mais necessitados e pobres, dai-nos a graça de aceitar com fé a
doença e a morte quando se aproximarem
da nossa família.
Ajudai-nos a
respeitar e incentivar a vocação de cada um incluindo a daqueles que Vós
escolhestes para Vos servirem. Que na nossa família reine a confiança, a
fidelidade, o respeito mútuo e que o amor nos una cada vez mais. Permanecei
connosco, Senhor, e abençoai o nosso lar hoje e sempre. Amen.
3º DOMINGO ADVENTO
Celebrar,
viver, testemunhar a Fé
Ano da Fé, a porta está sempre aberta
Atravessar porta da
fé implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira e que exige uma
mudança de itinerário. Muitas vezes, apoiamo-nos em seguranças que sabemos que
são efémeras e passageiras. E, mesmo assim, cedemos à tentação: estabilidade
económica, afetiva, vantagens da sociedade de consumo, poder da ciência e da
tecnologia e até a ilusão de que religiões orientais dão a clarividência e
bem-estar espiritual que falta ao cristianismo. Por isso se fala tanto de crise
de fé do homem contemporâneo. De facto, a crise de fé é expressão dramática de
uma crise antropológica que deixa o homem entregue a si próprio; por isso,
hoje, o homem encontra-se confuso, só, à mercê de forças que não conhece e sem
uma meta para a existência.
Já atravessámos,
mesmo, aquela porta ou ainda estamos hesitantes?
Já percebemos que
entrar pela porta só é possível arriscando o itinerário com Jesus Cristo sem
limites?
É uma aventura
exigente, mas não há nenhuma aventura humana em que possamos contar com tantas
ajudas como nesta. A ajuda do Senhor está sempre conosco até ao fim”, garantiu.
O Ano da Fé põe em
relevo uma nova forma de estar de quantos já entraram pela porta da fé. Há uma
obrigação de consciência daqueles que já passaram a porta em relação a tantos
outros que se encontram numa pobreza espiritual muito grande, os quais não
percebem a ausência de Deus nas suas vidas, como uma ausência que deve ser remediada.
Neste sentido, D.
Rino Fisichella, considera que o Ano da Fé “pretende ser um percurso que a
comunidade cristã oferece a tantos que vivem com a nostalgia de Deus e o desejo
de O encontrar de novo”. Pelo que deixa aos crentes um apelo, em forma de
desafio: “É necessário
que os crentes sintam a responsabilidade
de oferecer a companhia da fé, para se
fazerem próximos de quantos
pedem as razões do nosso
acreditar”.
Terceiro
fruto esperado - fé vivida - Uma unidade
profunda entre a fé e a caridade. «A fé sem a caridade não dá fruto, e a
caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e
caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de
realizar o seu caminho. De facto, não poucos cristãos dedicam amorosamente a
sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o
primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente
nele que se espelha o próprio rosto de Cristo.
Em
virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do
Senhor ressuscitado» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 14).
CONSTRUIR O PRESÉPIO
Em clima de
oração
Pai
ou Mãe:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
No Advento, são-nos narradas duas intervenções do
Anjo Gabriel: uma em Jerusalém, no templo, quando anuncia a Zacarias o
nascimento de João Batista; outra em Nazaré, quando faz a Maria a proposta de
ser a mãe do Messias. Também nós hoje reunidos em família vamos abrir o nosso
coração, para que o anjo do Senhor nos anuncie a boa nova do reino.
Leitor: Evangelho de São Lucas
O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da
casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo
disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» Ao ouvir estas
palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal
saudação. Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de
Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de
Jesus. Palavra do Senhor
Momento de silêncio
- Vamos
colocar o anjo como mensageiro, que
anunciará a Maria que ela vai ser mãe.
Rezar: Num só
coração e numa só alma, rezemos como Jesus nos ensinou:
Todos: Pai Nosso...
Rezar: Fixando os
olhos em Maria, Mãe de Jesus e modelo da Igreja, rezemos também:
Todos: Avé Maria...
Pai
ou Mãe: Oh, Deus, que na Sagrada Família nos deixastes um modelo perfeito de
vida familiar vivida na fé e na obediência de Vossa vontade. Ajudai-nos a ser
exemplo de fé e amor aos Vossos mandamentos. Socorrei-nos na nossa missão de
transmitir a fé aos nossos filhos. Abri o seu coração para que cresça neles a
semente da fé que receberam no batismo. Fortalecei a fé dos nossos jovens, para
que cresçam no conhecimento de Jesus. Aumentai o amor e a fidelidade em todos
os casais, especialmente naqueles que passam por momentos de sofrimento ou
dificuldade. Pedimo-Vos por Jesus Cristo vosso Filho, nosso Senhor. Amem.
LITURGIA DA
PALAVRA:
1ª Leitura Sofonias 3, 14-18ª; Salmo Is 12, 2-3.4bcd.5-6 (R. 6); 2ª Leitura
Filipenses 4, 4-7 e Evangelho São Lucas 3, 10-18
4º DOMINGO
ADVENTO
Celebrar, viver,
testemunhar a Fé
Pela fé, Maria
acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na
obediência da sua dedicação (cf. Lc 1, 38). Ao
visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas
que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1, 46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o
seu Filho unigénito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou
Jesus para o Egipto a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15).
Com a mesma
fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota
(cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria
saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória
de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos
Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. Act 1, 14; 2, 1-4).
Quarto
fruto esperado - fé anunciada - Um testemunho
alegre da presença de Jesus Cristo Ressuscitado no mundo. «A renovação da
Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes:
de facto, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no
mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. [...] A fé cresce
quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como
experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o
coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar:
de facto, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do
Senhor a aderir à sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos» (Bento XVI,
«A Porta da Fé», 6-7).
Maria está
presente em todo o Advento. Neste tempo, contemplamos Maria como a mulher que
disse sim à vontade de Deus. Um sim que lhe irrompeu do coração como um ato de
fé e de entrega à palavra de Deus e como um compromisso de fidelidade até às
última consequências. No Advento e a exemplo de Maria, nós, cristãos, renovamos
o sim dado a Deus para, pela fé, acolhermos Jesus que nos vem salvar.
É tempo de
dizer sim à palavra de Deus e de a pôr em prática, para pertencermos à família
de Jesus.
“Aqueles que
vivem com a Liturgia o espírito do Advento, ao considerar o inefável amor com
que a Virgem Mãe esperou o Filho, sentir-se-ão incentivados a tomá-la como
modelo e a preparar-se, vigilantes na oração e jubilosos no louvor, para ir ao
encontro do Salvador que vem”.
CONSTRUIR
O PRESÉPIO
Em clima de
oração
Pai
ou Mãe:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
José foi o homem justo escolhido por Deus para ser
o esposo de Maria e pai de Jesus. A Escritura fala muito pouco dele. A presença
de José no Advento convida-nos a reconhecer que Deus atua em nós e na história
para além dos aspetos legais e das complicações humanas. A santidade e a
maturidade na fé não solucionam, de uma forma mágica, as angústias e vacilações
do coração. Exigem que efetuemos um discernimento na oração e na escuta da
Palavra. .
Leitor:
Evangelho de São Lucas
Maria disse ao
anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» O anjo respondeu-lhe: «O
Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua
sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus.
Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto
mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus.» Maria
disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» “Também José
subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada
Belém, porque era da casa e família de Davi para se alistar com a sua esposa
Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela” .Palavra do Senhor
Momento de silêncio
- Vamos
colocar Maria e José no presépio
Momento de
contemplação
Rezar: Num só
coração e numa só alma, rezemos como Jesus nos ensinou:
Todos: Pai Nosso...
Rezar: Fixando os
olhos em Maria, Mãe de Jesus e modelo da Igreja, rezemos também:
Todos: Avé Maria...
Pai
ou Mãe:
Salve, ó Senhora Santa, Rainha
Santíssima, Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja, eleita pelo
Santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu Santíssimo e dileto Filho e
o Espírito Santo Paráclito. Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e
todo o bem. Salve, ó palácio do Senhor! Salve, ó tabernáculo do Senhor! Salve,
ó morada do Senhor! Salve, ó manto do Senhor! Salve, ó serva do Senhor! Salve,
ó mãe do Senhor! E salve vós todas, ó santas virtudes derramadas, pela graça e
iluminação do Espírito Santo, nos corações dos fiéis, transformando-os de
infiéis em fiéis servos de Deus! Amen.
LITURGIA DA
PALAVRA
1ª
Leitura Miqueias 5, 1-4ª; Salmo 79 (80), 2ac.3b.15-16.18-19 (R.4); 2ª Leitura Hebreus 10, 5-10; Evangelho São Lucas
1, 39-45
DIA DE NATAL
Possa este Ano
da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só
n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e
duradouro. Pedro lança um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que
exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por
diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais
preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será
achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de
Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e
vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a
meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9).
A vida dos
cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos
viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio
de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo
que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de
Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a
fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com
firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com
esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence
o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da
sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o
Pai.
Quinto
fruto esperado - fé contemplada - Uma
contínua descoberta das maravilhas de Deus, seguindo o exemplo de Maria. «Pela
fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de
Deus na obediência da sua dedicação. Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de
louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se
confiavam. Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigénito [...]. Com
fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração
a memória de tudo, transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para
receberem o Espírito Santo. [...]
Pela
fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome
está escrito no Livro da vida, confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus
nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na
família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios
a que foram chamados. Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus
vivo e presente na nossa vida e na história» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 13).
CONSTRUIR O PRESÉPIO
Em clima de
oração
Pai
ou Mãe:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Hoje somos chamados a concluir o nosso presépio. Nele vamos colocar o
menino com expressão do amor de Deus pelos homens. Qua nós saibamos coloca-lo
no nosso coração e alimentados por Ele possamos dar fruto de fé.
Leitor: Leitura do
Evangelho de São Lucas
E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à
luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa
manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Palavra do Senhor
Momento de silêncio
Leitor: Ao
colocarmos o menino Jesus na manjedoura queremos coloca-lo no nosso coração.
- Vamos colocar o Menino Jesus na
manjedoura
Rezar: Num só
coração e numa só alma, rezemos como Jesus nos ensinou:
Todos: Pai Nosso...
Rezar: Fixando os
olhos em Maria, Mãe de Jesus e modelo da Igreja, rezemos também:
Todos: Avé Maria...
Pai ou Mãe:
Estamos
reunidos aqui para contemplar na manjedoura um menino envolto em panos.
Quão
grande e maravilhoso poder! Que glorioso mistério! Deus fez-se homem! Os nossos
corações enchem-se de alegria. Sentimos Tua presença.
Estás
tão próximo Senhor, ao alcance das nossas mãos! É a própria personificação do
amor aqui deitado.
Estamos
diante de Ti , a nossa alma derrama-se diante do pequeno berço improvisado.
Sentiste
a nossa solidão, viste a nossa tristeza e nossa necessidade de tê-lo bem junto
a nós.
A
estrela brilha como se fosse dia e a magia deste momento nos envolve. Hoje é Natal!
Vem
nascer em nós Senhor, fazer do nosso coração a Tua manjedoura.
Faz brilhar
em nós a Tua salvação, como a estrela em Belém. Cobre-nos com a Tua paz,
como naquela noite.
Glória
a Deus na alturas e paz na terra aos homens por ele amados.
LITURGIA DA
PALAVRA: 1ª Leitura Is
52,7-10; Salmo 88; 2ª Leitura Actos 13,16-17.22-25 e Evangelho São Mateus 1,18-25
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