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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Reliqueas


"(...)Em 1560, Fr. Gaspar de Penela, um beneditino, ofereceu à igreja de
Ariz, concelho de Benviver (hoje, Marco de Canaveses), de que era abade, que
«trouxe de Roma ano de 1560» «hum copioso numero de sagradas
Reliquias...» que «collocou em decente Relicário de prata, no meio do qual se vé
hüa Cruz formada do S. Lenho, parte de hum Espinho da sagrada Coroa, e parte
de hüa Vara, com que foy açoutado innocente Jesu, na noite de sua dolorosa
Paixão. E assi mesmo Reliquia do santo Sudario, e Leite de N. Senhora.(...)"

Se alguém tiver informações das relíquias entre em contacto com a paroquia.
Obrigada

A pista que nos forneceram a dizer que as reliqueas se encontravam no museu de  arte sacra no Porto já foi abordada.
Existem vários relicários no museu, mas nenhum com as indicações do existente em Ariz nem com tamanho valor.

Nova pista em analise...

domingo, 8 de julho de 2012

Receitas\despesas caminhada à descoberta de Ariz



Valor em divida para pagamento das obras ------------ 6500,00€
Valor entregue pela organização da caminhada ------ 3807.95€
Valor em falta para liquidação de contas - ---------------2692,05€

Ainda estão a chegar à organização donativos de emigrantes e residentes em Ariz!

Todos os que pretendam fazê-lo, podem entregar o donativo aos membros da organização da caminhada à descoberta de Ariz.

Novas ofertas:
- Eva - 5€
-Cláudia Soares - 40€
-Carla Rocha - 10€


Valor em falta para liquidação de contas - ---------------2.637,05€

Stand feira de artesanato............................................... 1.155,84€

Valor em falta em 19-09-2012 -------------------------------1.481,21€
Com donativos diversos, as obras do coro estão pagas. Obrigada a todos os que contribuiram para que tal fosse possivel. 





terça-feira, 3 de julho de 2012

Resumo da caminhada por António Duarte


ARIZ
RAIZ DE UM CONCELHO
São Martinho de Ariz (resumo da visita)

S. Martinho, bispo.
Nasceu na atual Hungria, e o seu pai era oficial do exército Romano.
Martinho, ao ver um pobre, partiu o seu manto e deu-lhe metade. Nessa noite, decidiu abandonar a vida de militar, e viver a vida religiosa. Fundou o primeiro mosteiro de França aos quais se seguiram muitos.
Que excelente exemplo para a nossa vida.
Ariz- recenseamento geral da população em 2011 diz que esta freguesia tem uma população residente de 1843 habitantes.
Todos os aspetos que vou realçar ao longo desta caminhada estão relacionados com o valor da vida.
Podia começar a falar desta terra desde a civilização castreja (castro de Arados). Esse local situado no topo do monte, por motivos defensivos que era formado por casas de pedra com cobertura de colmo.
A norte do Douro, os Romanos encontraram os Calaicos, que bebiam cerveja e comiam pão obtido a partir de bolota moída.
Com os Romanos, a habitação passa a ser retangular e coberta por telha, muito parecida com aquilo a que chamamos “telha portuguesa”.
Os Romanos obrigaram os nativos a usar moeda (por isso nos castros as encontramos) para pagar impostos.
Passa-se de um regime coletivo para a propriedade privada (as duas formas quase chegam aos dias de hoje).
A unidade de exploração agrícola era a vila rústica. As vilas eram as terras mais férteis que o proprietário Romano cultivava utilizando mão-de-obra escrava. A estas acrescentam-se as glebas cultiváveis nas proximidades. Estas parcelas eram amanhadas por trabalhadores semilivres que as possuíam hereditariamente e entregavam uma parte da produção ao senhor da vila.
Os Suevos e Vândalos invadiram o império. Os Romanos atribuíam aos Cristãos culpa pelas invasões ou pela falta de resistência perante elas. O conteúdo do cristianismo era incompatível com a escravatura, e esta era a base essencial da economia romana.
No século V, os Suevos aceitaram a religião Cristã que depois foi aceite pelos Visigodos.
As paróquias substituem as vilas, na sua função de células cívicas e a chefia moral das comunidades passa para os párocos. Aqui há a origem da palavra freguesia, que vem do filii ecclesie, filigrês, freguês.
Em 711 os Mouros começam a invasão da Península e não encontram muita resistência.
Por volta de 750 começa a reconquista Cristâ e termina em 1492 (Conquista de Granada).
Quando os cristãos conquistaram o Castro de Arados, mandaram erigir uma capela ao seu padroeiro, o S.  Tiago (dai o nome de alto de S. Tiago).
É aqui que começa a falar-se de Ariz, “Villa Alarizi” cujo primeiro registo data de 1046. (Villa Aricii, poderá em termos de hipótese significar a quinta de Arício ou poderá vir do Euskara, onde Ariz significa penedo).
Os Cabrais, oriundos e senhores de Belmonte, foram no concelho de Bem Viver uma notável presença (desde o 6º prior do Mosteiro de Vila Boa do Bispo, D. Nicolau Martins Cabral, cujo túmulo ainda se pode visitar no mosteiro) cujos solares de familiares estão por toda a região (casa Nova, em Favões, um morgadio dos Giraldes, a casa de Oleiros, Olival, Samossa em Ariz, Casal, Alvelo, Lidrais, Bremes, (VBB) Quintã em Soalhães, Seara em Magrelos, Ribeiro em S. Lourenço (casas com senhorio dos cabrais).
O Conde de Ariz é uma figura de destaque da nossa freguesia  de Ariz e concelho do marco.
No século XIX, Ariz foi sede do concelho de Bem viver (com tribunal, cadeia e Câmara).
O concelho era composto por: Ariz, Avessadas, Favões, Magrelos, Manhuncelos, Paços de Gaiolo, Paredes de Viadores, Penha Longa, Rosem, São Lourenço do Douro e Matos. Após as reformas administrativas do Liberalismo foram desanexadas: Avessadas, Manhuncelos, Paredes de Viadores e Rosém (passaram para Soalhães) e foram anexadas, Alpendorada, Santa Clara do Torrão, Várzea do Douro e Vila Boa do Bispo.
Hoje, não vou dar muitas informações, mas vou esforçar-me por levar cada um dos presentes a ganhar um amor cada vez maior à sua terra e a interrogar-se.
Convido-vos a acompanhar-me nesta descoberta.
Cruzeiro - reparar na preciosidade do trabalho executado que retrata os passos da via Sacra.
Carvalhinhas = monte de carvalhos
Capela do maio
Encontram-se referências a esta festa em 1758 no dicionário Geográfico, vol XXVIII, fol 735, Alpendorada, ANTT, Lx..,
No Minho Pitoresco, José Augusto Vieira diz “ da festa a 3 de Maio, e das santas relíquias que para aqui trouxe em 1560 Frei Gaspar de Penella.
A origem da festa poderá ter base Romana, ligada à Festa da Maia, para festejar o renascer da natureza. No século XVIII a festa era Cristã.
Em 1758, o Pároco de Ariz dizia “no primeiro Domingo do mês de Maio acode a esta igreja, uma romagem muito grande de povo, que por costume antigo, vem benzer-se com as santas relíquias.
Em questão de romarias o Maio era o ex-libriz de Ariz e da região.
Santa Eulália nasceu no sec. III em Barcelona. Eulália, foi educada numa família cristã. Vendo a perseguição que Deocleciano fazia aos cristãos, foi ao governador denunciar situações injustas. Por tal ousadia foi queimada com ferro e fogo e durante o sofrimento dizia” agora vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Largo do maio
Em tempos remotos, no castro de Arados havia uma feira.
Terá sido interrompida a sua realização? Sabe-se que o “Açougue” (origem Árabe) existia em várias localidades, sendo a continuidade das formas comerciais muçulmanas (principalmente a centro e sul)
Até 1724 a feira realizava-se próximo do local onde se fazem as celebrações anuais do Maio, tendo neste ano passado para a Feira Nova.
Marco divisório de Favões com Ariz
Lenda da pedra da faca
Este é um marco divisório de Ariz com Favões, onde se cruzam caminhos (um em direção ao largo do Maio e outro a Bitetos). Existiu aí uma taberna por ser um ponto de passagem de vários caminhantes, que aproveitavam para petiscar.
Um dia terá existido uma contenda entre dois indivíduos, que gostavam da mesma dama, sendo um deles morto co uma faca, que está gravada no marco ao lado da cruz.
Escola – plano dos centenários, levada a cabo pelo Estado Novo, entre 1940 e 1960.
Foram construídos mais de 7000 edifícios escolares e mais de 12 000 salas de aula, para que nenhuma criança deixasse de ter a escola ao seu alcance e para que em 1967 o ensino fosse de 6 anos de escolaridade.
Estes edifícios pela sua arquitetura acabaram por se tornar uma imagem de Portugal (há em quase todas as povoações um exemplar).
Há modelos de escolas para o norte e para o sul, mas todas adaptadas às características arquitetónicas locais, tendo em conta os materiais locais e as condições climáticas.
Depois de encerradas, algumas transformam-se em museus, restaurantes, unidades hoteleiras, casa de artesãos…
Castelo
É uma estrutura arquitetónica de fortificação, com funções defensiva e residencial. De tipo permanente, era geralmente erguido em posição dominante no terreno, próximo a vias de comunicação (terrestres, fluviais ou marítimas), o que facilitava o registo visual das forças inimigas e as comunicações a grandes distâncias. Este de Ariz, teve a função de lazer. Mais de caráter de jardim romântico.
Este é o momento para falar de António Joaquim Vieira de Magalhães, Conde de Ariz, casado com sua prima D. Lúcia Josefina Pereira de Magalhães, filha do primeiro conde de Alpendorada.
Sob a sua vigência foram construídos os atuais paços do Concelho (Câmara) e os tanques da Feira Nova e do Marco. Foi um dos fidalgos do Sec XIX que impressionou pelo seu automóvel.
Antigo tribunal de Bem Viver
Depois de 1832, o tribunal do Concelho de Bem Viver passou para aqui, até 1852.
Olival- fontenário nobre
Os cavaleiros feudais eram guerreiros que se deslocam a cavalo em proveito próprio ou ao serviço do rei ou outro senhor feudal, faziam-no com o objetivo de defesa dos territórios e em paga de terras (Tenência) recebidas do rei ou de outros senhor feudal. Também podiam receber um soldo, caso não fossem pagos em terras como eram os casos das tropas mercenárias.
O cavaleiro feudal tinha quase sempre origem na nobreza, que tendo servido ao rei ou a outro grande senhor feudal como pajem ou escudeiro eram depois durante uma importante cerimónia de investidura elevados à categoria de cavaleiro.
Durante essa cerimônia o candidato a cavaleiro prestava juramento comprometendo-se a ser sempre corajoso, leal, cortês, e proteger os indefesos.
"Homem bom" é uma expressão que designava, a partir da Idade Média, em Portugal, membros da comunidade aldeã e das vilas que tinham certa relevância social, quer por possuírem propriedades ou outros bens, quer por exercerem ofícios não manuais. Este estatuto prolongou-se no tempo.

Fraga
Necrópole (cidade dos mortos). É um local de enterramentos, normalmente próximo de acessos a localidades com alguma importância.
Esta necrópole estava num local privilegiado, entre rios e caminhos (estradas) que eram os elementos estruturantes da paisagem.
Trata-se de uma necrópole de incineração. Os corpos eram cremados no local onde eram sepultados. Isto revela que as tradições pagãs permaneceram (paganismo ligado muito ao politeísmo).
Estudar necrópoles não é tarefa fácil. O que resta são objetos dos quotidiano, que são a espécie de um texto, que revela gestos e atitudes.
Forca
O último condenado à morte em Portugal, foi enfocado às 14:15 horas, da tarde de 19 de Fevereiro de 1841. Foi Diogo Alves de 26 anos, que arranjou chaves falsas das “mães d’água” em Lisboa e assaltava as pessoas, atirando-as de uma altura de 65 metros, do aqueduto de Águas Livres, ao vale de Alcântara.
Ferimentos com recurso a objectos contundentes ou a artefactos de arremesso, furo, roubo, poderiam dar origem a condenação por enforcamento.
Local, um alto, com última vista para o mundo e para que todos vejam (para que sirva de exemplo)
Cumprimentos a todos


António Duarte Pinto

Fotos da caminhada à descoberta de Ariz














A reportagem realizada pela nossa jornalista Cristina Riboira já se encontra disponível no seguinte link:
http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI1NjQ5IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9#.T_qzFOGIX55.facebook

Reportagem na voz portucalense sobre a caminhada à descoberta de Ariz, por Albano Oliveira
https://docs.google.com/viewer?pid=explorer&srcid=0B0TrP4bNunzTUVRfeEpSYUctYm8&docid=2df7adf024b3c3cccb129ebbd8b6829e%7C19e10d7ab9721c70f610a8242dab7f8f&chan=EgAAAGOEIon6mifEUdIKINQg%2B7xlNWKoZ9R3JuTbltwVOfsZ&a=v&rel=zip;z6;ESPECIAL.doc

Como não é possível alojar todas as fotos da caminhada no blog, seguem os links dos vários fotógrafos que estiveram presentes e as partilharam.


Joaquim Teixeira
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.326872264066064.79394.100002298798986&type=1

Paula Cardoso
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.3929077158968.159713.1640901550&type=1



Daniel Tomé
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.436290063047757.106331.100000003006320&type=1

Fátima Magalhães
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.466664120013493.112601.100000097261601&type=1

Tele rural
https://www.facebook.com/photo.php?v=462182857125144

Helena Nogueira
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.110561009088638.18187.100004042192013&type=1

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.3099087651214.104661.1684855077&type=1

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.434783646561251.102265.100000888589262&type=1




Músicas cantadas pelo grupo de jovens de Ariz na missa campal à descoberta de Ariz
Inicio da missa
http://www.youtube.com/watch?v=udrbyrgJ3pE&feature=context-gau


Salmo
http://www.youtube.com/watch?v=IN5zKkfKBCk&feature=g-upl


Ofertório
http://www.youtube.com/watch?v=UIlsRokchNU&feature=youtu.be


Santo
http://www.youtube.com/watch?v=Amtd3C5tepI&feature=share


Comunhão
http://www.youtube.com/watch?v=OysbZzHj2dE&feature=relmfu


Acção de graças
http://www.youtube.com/watch?v=TF0U-USo-9I&feature=share

Final
http://www.youtube.com/watch?v=-dXDPlsKBEM&feature=share

Videos diversos
http://www.youtube.com/watch?v=7WpoJPu1XWE&feature=youtu.be


http://www.youtube.com/watch?v=wG8m5s9EITo&feature=share


http://youtu.be/T6udB6eErYU