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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Liturgia 11 Junho 2017

Solenidade da Santíssima Trindade – Ano A




A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.
Na segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco” – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.
No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

LEITURA I – Ex 34,4b-6.8-9

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias,
Moisés levantou-se muito cedo e subiu ao monte Sinai,
como o Senhor lhe ordenara,
levando nas mãos as tábuas de pedra.
O Senhor desceu na nuvem, ficou junto de Moisés,
que invocou o nome do Senhor.
O Senhor passou diante de Moisés e proclamou:
«O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo,
sem pressa para Se indignar
e cheio de misericórdia e fidelidade».
Moisés caiu de joelhos e prostrou-se em adoração.
Depois disse:
«Se encontrei, Senhor, aceitação a vossos olhos,
digne-Se o Senhor caminhar no meio de nós.
É certo que se trata de um povo de dura cerviz,
mas Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades
e fareis de nós a vossa herança».
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL – Dan 3,52-256

Refrão 1: Digno é o Senhor
de louvor e de glória para sempre.

Refrão 2: Louvor e glória ao Senhor para sempre.

Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito o vosso nome glorioso e santo:
digno de louvor e de glória para sempre.

Bendito sejais no templo santo da vossa glória:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no trono da vossa realeza:
digno de louvor e de glória para sempre.

Bendito sejais, Vós que sondais os abismos
e estais sentados sobre os Querubins:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no firmamento dos céus:
digno de louvor e de glória para sempre.

LEITURA II – 2 Cor 13,11-13

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Sede alegres, trabalhai pela vossa perfeição,
animai-vos uns aos outros,
tende os mesmos sentimentos,
vivei em paz.
E o Deus do amor e da paz estará convosco.
Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo.
Todos os santos vos saúdam.
A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus
e a comunhão do Espírito Santo
estejam convosco.
Palavra do Senhor.

ALELUIA – cf. A
p 1,8

Aleluia. Aleluia.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
ao Deus que é, que era e que há-de vir.

EVANGELHO – Jo 3,16-18

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem acredita n’Ele não é condenado,
mas quem não acredita n’Ele já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».
Palavra da Salvação.

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